Programa de Ação

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Programa de Ação da Lista A para o triénio 2021-2024
 

De acordo com a periodicidade estatutária, realizam-se a 25/05/2021 as eleições do Sindicato dos Médicos da Zona Sul para o próximo triénio.

Estas eleições surgem num período da nossa sociedade profundamente marcado pela pandemia COVID-19 nos planos social, económico e humano.

No mandato que agora termina, a situação laboral dos médicos sofreu um enorme retrocesso e todas as múltiplas e enérgicas ações sindicais desencadeadas não conseguiram derrubar os «muros» ministeriais da intransigência e da indiferença ao agravamento dos problemas.

Com o atual governo e com os dois últimos ministros da saúde, a situação laboral dos médicos não conheceu nenhuma solução para os múltiplos problemas que se avolumam.

A par disto, o aspeto mais saliente dessas condutas ministeriais tem sido a constante recusa negocial que tem visado um objetivo impróprio num Estado democrático: o desacreditar das organizações sindicais e de outras organizações representativas dos vários sectores profissionais, bem como o desacreditar do próprio diálogo social.

Quando esta conduta se torna a pedra angular da atuação de um governo, o resultado prático será inevitavelmente o encorajamento de movimentações populistas de cariz totalitário e de afrontamento do regime democrático e constitucional.

Isto não é inédito e já aconteceu com um dos sectores de profissionais de saúde em Portugal.

Recusar o diálogo e não revitalizar as carreiras profissionais constituem ingredientes básicos para debilitar o SNS e o direito constitucional à saúde.

Apesar da constante reafirmação sindical de empenhamento na via negocial para superar as várias situações indesejáveis, o Ministério da Saúde nunca se disponibilizou para o diálogo.

Entretanto, a pandemia passou a ser a «desculpa» para a ausência de qualquer contacto institucional a pretexto das naturais restrições no combate à propagação viral.

Entrámos numa situação crítica que suscita enormes preocupações quanto ao seu desenlace.

A rutura é inevitável e está próxima. Uma situação desta gravidade não é sustentável por muito mais tempo.

Nem depois do trabalho sobre-humano desenvolvido pelos profissionais de saúde, ao longo de mais de um ano, no corajoso combate à pandemia levou a que o Ministério da Saúde modificasse a sua lamentável atitude política face ao diálogo e à negociação sindicais.

A Lista A que aqui apresentamos aos associados é proposta pelos atuais corpos gerentes e mantém os princípios da inclusão de colegas de variados campos de opinião política, tendo como denominador comum a defesa intransigente dos interesses socioprofissionais dos médicos, das Carreiras Médicas e do SNS de qualidade.

Com seriedade e rigor, só podemos assumir compromissos que dependam de nós.

Nesse sentido, os associados do Sindicato, em particular, e os médicos, em geral, podem estar certos que não pouparemos esforços na luta pelos nossos interesses e na procura de plataformas de entendimento com as várias organizações médicas, de modo a melhor potenciarmos os resultados dessa luta.

Teremos sempre a preocupação central de apresentarmos propostas fundamentadas e realistas e recusaremos qualquer tipo de instrumentalização da nossa insubstituível intervenção sindical.

No vazio de negociação por parte da tutela ministerial é inevitável que muitas reivindicações se mantenham atuais.

Política de Saúde

A Lista A defende:

Política de Emprego

A Lista A defende:

Política Salarial

A Lista A defende:

Carreiras Médicas

A Lista A defende:


Internato Médico

A Lista A defende:

 

Organização Sindical e Reforço do Sindicalismo Médico

A Lista A defende:

 

Pela Defesa do Direito Constitucional à Saúde

Pela Defesa do SNS

Pela Defesa das Carreiras Médicas

Pela Defesa da Formação Médica Especializada

Pela Defesa da Contratação Coletiva

Pela Defesa da Dignidade do Exercício Profissional

Pela Defesa da Liberdade Sindical