Hospital do Barreiro

O Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM) intimida médico, dirigente sindical, que agiu em defesa dos direitos dos doentes.

Sala de reuniões

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) tem denunciado a situação de completo desinvestimento nos Serviços de Urgência, com equipas a trabalhar sem o número mínimo de elementos recomendado pela Ordem dos Médicos, colocando em causa a segurança dos profissionais e utentes, assim como os cuidados de saúde que lhes são prestados.

Os mais recentes casos reportam-se ao SU Cirúrgica do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), onde o Conselho de Administração (CA) se propôs resolver a situação, obrigando os médicos a trabalho extraordinário para além do limite legal, e ao Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) onde o CA, face ao desfalque de elementos para compor as equipas de urgência, «juntou» equipas, sobrecarregando os médicos com mais horas de urgência, em detrimento de toda a outra atividade assistencial, como o acompanhamento de doentes em internamento, as consultas e a realização de exames complementares.

É notório que os Conselhos de Administração do CHS e do CHULN não respeitam os trabalhadores médicos, impondo soluções ilegais e lesivas do interesse dos médicos e da população.

O SMZS responsabiliza estes Conselhos de Administração pela situação caótica de rutura nos Serviços de Urgência e o Ministério da Saúde pela sua inércia.

O SMZS solicitou reuniões a ambos os CA no sentido de obter respostas e discutir soluções para estes problemas, sendo certo que desencadeará todos os procedimentos legais em defesa dos médicos e do Serviço Nacional de Saúde.

Comunicado FNAM

Decorreu no dia 23 de novembro, em Coimbra, a primeira reunião do Conselho Nacional (CN) da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) após o XII Congresso da FNAM.

Fizeram parte da Ordem de Trabalhos a eleição da nova Comissão Executiva, a aprovação do Programa de Ação da FNAM, bem como as principais estratégias de atuação para o próximo triénio 2019-2022.

A nova Comissão Executiva eleita é composta por:

  • Noel Carrilho – Presidente
  • Merlinde Madureira – Vice-Presidente
  • Paulo André Fernandes – Vice-Presidente
  • Guida da Ponte
  • Carla Silva
  • Vitória Martins
  • Rosa de Fátima Ribeiro
  • Cátia Martins
  • Luísa Silva
  • Mariana Neto

Hospital Garcia de Orta

O encerramento das urgências pediátricas do Hospital Garcia Orta, para além do claro prejuízo que provoca nas famílias da margem sul, acentua as já parcas equipas destes serviços na cidade de Lisboa e em particular dos hospitais D. Estefânia e Santa Maria.

Esta medida resulta de anos de subfinanciamento crónico na saúde e desvalorização salarial e das carreiras dos profissionais de saúde.

A Plataforma Lisboa em Defesa do SNS exige ao Governo e ao Ministério da Saúde em particular:

  • o reforço das equipas multidisciplinares de pediatria nos hospitais da região da Grande Lisboa;
  • a valorização das condições de trabalho e das carreiras dos profissionais de saúde;
  • o reforço dos cuidados de saúde primários;
  • a resolução célere para a reabertura em pleno das urgências pediátricas do Hospital Garcia Orta.

Nota enviada aos media em novembro 2019
PLATAFORMA LISBOA EM DEFESA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
Comissão de Utentes de Saúde da Amadora, Comissão de Utentes da Cidade de Lisboa, FARPIL/MURPI, Movimento Democrático de Mulheres, Inter-Reformados CGTP-IN/Lisboa, Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Sindicato Enfermeiros Portugueses (Dir Reg de Lisboa), Sindicato Nacional dos Psicólogos (Reg. Lisboa), Sindicato Médicos da Zona Sul, Sindicato Trab. das Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, União dos Sindicatos de Lisboa – CGTP-IN

© Sindicato dos Médicos da Zona Sul